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16/03/2017

Coreanos vão investir R$ 3 milhões em pesquisas de tecnologia em MG

Parceria entre brasileiros e coreanos em Santa Rita do Sapucaí vai incentivar pesquisas por uma internet mais rápida e aplicações funcionais, como controle da produção agrícola (Foto: Daniela Ayres/G1)
Parceria entre brasileiros e coreanos em Santa Rita do Sapucaí vai incentivar pesquisas por uma internet mais rápida e aplicações funcionais, como controle da produção agrícola (Foto: Daniela Ayres/G1)

 

A inauguração de um centro de cooperação de tecnologia da informação em Santa Rita do Sapucaí (MG) na tarde desta quarta-feira (15) selou a primeira parceria brasileira no segmento com a Coreia do Sul. Pelo acordo, os coreanos irão investir cerca de R$ 3 milhões em três anos. Os trabalhos, voltados para criação de novas infraestruturas de internet, serão conduzidos pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Essas infraestruturas são a chave para que melhorar o acesso e o uso da internet no dia a dia.

"A Coreia do Sul é o país que mais disponibiliza internet para a população", diz o coordenador de Inovação Tecnológica do Centro de Referência em Radiocomunicação do Inatel (CRR), Guilherme Marcondes. "Essa parceria vai ser colocada com o Inatel, oferecendo infraestrutura e sua equipe, a Coreia do Sul entra com o apoio de empresas e consultores, equipamento, conhecimento na área, e um investimento de 1 milhão de dólares", explica.

5G (Foto: Arte G1)
5G (Foto: Arte G1)

 

Por uma internet mais rápida e eficiente
Quando falam em tecnologia da informação, pesquisadores brasileiros e coreanos voltam a sua atenção especificamente para 5G, infraestrutura que promete entregar uma velocidade de conexão com a internet até 20 vezes superior à oferecida hoje pelo 4G, e para internet das coisas – ou IoT (Internet of Things), como é chamada no exterior –, baseada no conceito de integração entre os mais diversos itens e ferramentas do cotidiano. São dois projetos que já estão em estudo no Inatel.

"Por que não ter uma geladeira conectada, um veículo conectado, uma produção conectada com a internet? Até pouco tempo atrás, a internet conectava pessoas. Agora, ela pode conectar também objetos e serviços", conta o professor Edielson Provato Frigieri, que coordena o laboratório de pesquisas em IoT da instituição e está ansioso pelo início dos trabalhos com os coreanos. "Me interessa muito o acesso às pesquisas de lá, até para sabermos onde estamos em relação à internet das coisas."

Fonte; G1 Sul de Minas

No laboratório de internet das coisas, o coordenador Edielson Provato Figieri mostra o primeiro teste no segmento: a iluminação inteligente do campus do Inatel (Foto: Daniela Ayres/G1)
No laboratório de internet das coisas, o coordenador Edielson Provato Figieri mostra o primeiro teste no segmento: a iluminação inteligente do campus do Inatel (Foto: Daniela Ayres/G1)

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