A cidade de Carmo do Rio Claro sofre com a falta de espaço no Cemitério Municipal da Consolação, problema que se arrasta há três anos. Atualmente a instituição está na sua capacidade máxima de 1.600 túmulos e terreno para ampliação já foi adquirido pela administração municipal. Obra deve ser finalizada até final do ano.
De acordo com o pedreiro e coveiro do cemitério, Antônio Teixeira, o pedido para ampliação do espaço que poderá receber novos jazigos foi feito diversas vezes. “Eu tenho avisado sobre a falta de espaço tem três anos, a gente sempre cobra mas nada é feito. Isso atrapalha não só a nós, mas as famílias também, porque quem não tem terreno comprado acaba pedindo a amigos e familiares, e gera uma pequena confusão”, relatou o coveiro.
Juliano Alves da Silva, mais conhecido como Juliano Pão de Queijo, presidente da Câmara de Vereadores, informou que foi feita uma permuta em 29 de outubro de 2014 para a prefeitura adquirir o terreno ao lado do cemitério, onde poderá aumentar o espaço.
“Após a permuta, a Câmara tem cobrado a prefeitura para que isso possa ser feito o mais rápido possível. O cemitério municipal precisa desse lote com urgência, já que está na sua capacidade máxima”.
Juliano ainda ressaltou a maior preocupação em relação a esta capacidade. “Esse aumento tem que ser feito logo, o que mais nos preocupa nessa situação é a ausência de lotes para fazer os sepultamentos. Se a prefeitura não tomar providências, pela falta de lotes não tem como realizar os enterros”. O presidente da Câmara informou também que o tamanho do terreno adquirido é de 4.250 m2.
O departamento de infraestrutura do município é responsável por fazer a demolição do muro e construí-lo em outro local, já que o terreno para o aumento de espaço é ao lado do cemitério, e o que precisa ser feito é trocar o muro de lugar.
Júlio Calixto, diretor do departamento, explicou porque o aumento do espaço ainda não foi feito. “Já temos a concessão do terreno para fazer a obra, até o final do ano teremos incluído esse lote ao cemitério. A obra não foi realizada porque faremos a licitação para a concessão dos pedreiros que nós temos disponível, que atualmente são quatro, e sempre tem uma outra obra um pouco mais importante que eles precisam fazer, mas tudo já está encaminhado para a inclusão do terreno”, esclareceu.
Via Folhadamanha