O forte terremoto de magnitude 7,1 que atingiu o México na tarde desta terça-feira (19) levou pânico para moradores locais e também estrangeiros que estão no país. O mochileiro Mayke Moraes, de Varginha (MG), sentiu o tremor na Cidade do México, onde desembarcou no início da semana. Já o intercambista Anderson Junqueira Rocha, de Três Corações (MG), estava em Puebla, uma das regiões mais afetadas pelo tremor.
"Estava editando um vídeo e acabou de acontecer um tremor, foi um mais forte que o último. O pessoal está todo na rua, estamos escutando vários barulhos de sirene de polícia, ambulância, aqui não aconteceu nada nesse pedaço, mas deu para sentir o chão tremendo muito forte", contou o mochileiro Mayke Moraes.
Segundo ele, havia vários relatos de pessoas presas em escombros de prédios que caíram no Centro da capital do país e os moradores estavam sendo convocados para ajudar no resgate. No entanto, o acesso ao Centro da cidade era restrito.
"Foi uma sensação bem estranha, foi o segundo terremoto que eu peguei, peguei no Alasca um tempo atrás, e esse agora aqui no México", contou.
Estudante de Três Corações em Puebla
O intercambista Anderson Junqueira Rocha, de 17 anos, também sentiu o tremor na região de Puebla, uma das mais afetadas pelo tremor desta terça-feira. O estudante de Três Corações (MG) está desde agosto em Puebla de Zaragoza, no estado de Puebla, uma das regiões que mais sentiram o terremoto desta terça-feira.
Anderson Junqueira Rocha é estudante e relata o terremoto no México
"Eu senti, eu estava no meu quarto, aí descemos, eu e minha família fomos para o quintal, deu umas rachaduras na casa, mas nada muito grave. Mas pro Centro as coisas ficaram mais feias, acho que já entraram uns 10 corpos e a gente estava sem luz até agora, não sei direito o que aconteceu, mas foi bem rápido, foi forte, mas não durou muito", disse o estudante.
Via G1/Suldeminas