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05/10/2017

Despachantes são alvo de investigação da Polícia Civil em Passos

Ontem pela manhã, policiais civis de Passos cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em dois escritórios de despachantes da cidade e em suas respectivas residências. Ambos são investigados por falsificação de documento público e estelionato. Vários documentos foram apreendidos pela PC e também uma bucha de maconha que foi encontrada na casa de um deles, no bairro Bela Vista II.

De acordo com o delegado de trânsito da cidade, Danilo Tobias, que participou da operação, os suspeitos começaram a ser investigados já há alguns meses, depois que foram apreendidos na cidade dois Certificados de Licenciamento de Veículos Automotores (CRLV) com indícios de falsificação.

“E nestas duas ocasiões, os condutores que foram apreendidos de posse destes documentos, apontaram os nomes destes dois despachantes. A partir daí, o delegado Felipe Capute, que é o responsável pela investigação, solicitou junto ao poder Judiciário os mandados para que fossem averiguados os estabelecimentos e as residências dos suspeitos. Os mandados foram cumpridos hoje (ontem)”, explicou Tobias, que não revelou os nomes dos investigados.

Os mandados foram cumpridos no escritório do despachante T.E.S., que fica nos fundos da Delegacia Regional, na praça Coronel Francisco Gomes, e no estabelecimento do despachante A.F., na rua Gonçalves Dias. As residências de ambos os investigados, respectivamente no bairro Bela Vista II e Novo Mundo, também foram vistoriadas. Nos quatro lugares foram recolhidos materiais para investigação.

“Até o momento ainda não foi comprovado nada de ilícito. Os materiais foram recolhidos para serem utilizados como objeto de investigação”, frisou o delegado, dizendo que ambos os envolvidos também já prestaram depoimentos na delegacia, antes mesmo do cumprimento dos mandados. Na manhã de ontem nenhum deles foi conduzido à Depol.

Ainda de acordo com Tobias, se ficar comprovado o envolvimento dos despachantes na prática ilícita, eles podem ser indiciados nos crimes de falsificação de documento público e estelionato. Juntas a soma das duas penas para os respectivos crimes podem chegar a 11 anos de prisão.

“Aí a PC também irá comunicar o Conselho Regional dos Despachantes Documentalistas de Minas Gerais (CRDD) e eles podem também sofrer alguma penalidade por parte do órgão ou até perder o direito de exercer a profissão”, finalizou o delegado de trânsito.

Despachantes são alvo de investigação da Polícia Civil em Passos
Despachantes são alvo de investigação da Polícia Civil em Passos

 

Via Folhadamanha

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