Construção de ancoradouros para acesso a balsas é iniciada em Cássia e Delfinópolis

A construção de ancoradouros de concreto para o acesso a balsas que fazem a ligação entre Cássia (MG) e Delfinópolis (MG) foi iniciada na segunda-feira (18). De acordo com a empresa Furnas, que é responsável pela manutenção do serviço, a medida busca agilizar o embarque e o desembarque, diminuindo o tempo de espera no local.

Atualmente o acesso é feito em ancoradouros de terra e, segundo moradores, a espera chega a sete horas. Comerciantes da região também reclamam de aumento de custos e prejuízos causados pela demora no serviço.

“Agora faremos a obra definitiva, construindo os ancoradouros de concreto. As balsas que fazem a travessia entre os municípios seguirão operando normalmente durante o período das obras. Com os novos atracadouros, o tempo de espera e duração das travessias deve ser reduzido”, afirmou Rodrigo Calixto, superintendente de Empreendimentos de Geração de Furnas, por meio da assessoria de imprensa da empresa. O valor investido na obra, segundo Furnas, é de R$ 4 milhões.

Balsas paradas

Segundo comunicado emitido pela empresa, "o percurso entre os municípios de Delfinópolis e Cássia é realizado por duas balsas cedidas por Furnas à Prefeitura de Delfinópolis, por meio de convênio, e por uma terceira balsa, de propriedade da Prefeitura. Segundo o acordo, Furnas é responsável pela manutenção das embarcações, cabendo à administração municipal a gestão e a operação das mesmas, inclusive acionando a empresa quando houver necessidade de manutenções, seja preventiva ou corretiva".

No entanto, das três balsas que ficam no porto de Delfinópolis, só uma funciona. Os problemas com as balsas no município são antigos e recorrentes. Em julho, por exemplo, os serviços chegaram até a ser suspensos.

Questionada sobre o tema, a empresa disse que fez uma inspeção nas balsas que fazem a travessia entre Delfinópolis e Cássia e que precisou tirar de operação a embarcação São João Batista do Glória para alguns reparos. Segundo o comunicado, por isso, apenas uma das balsas está funcionando. A previsão é que o serviço seja normalizado em até duas semanas.